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COMUNICADO

           A AGAB – ASSOCIAÇÃO DAS GALERIAS DE ARTE DO BRASIL, associação civil sem fins lucrativos composta pelas mais antigas e relevantes galerias de arte do mercado secundário, bem como pelos mais renomados e experientes galeristas, leiloeiros e marchands do mercado de arte brasileiro, tendo em vista a polêmica relacionada à autenticidade da obra “Paisagem 1925”, atribuída a Tarsila do Amaral, vem se manifestar.

          A associação tem como finalidade, nos termos de seu estatuto social, promover a cultura, o patrimônio artístico e o desenvolvimento do mercado de arte no Brasil, cabendo-lhe incentivar a autorregulamentação do setor, definindo e estimulando a adoção de parâmetros e boas práticas de governança, gestão e ética que conduzam à maior qualificação do mercado de arte no Brasil; promover o mercado de arte, em articulação com especialistas e instituições representativas do setor, favorecendo a fé pública e assegurando o respeito aos interesses dos consumidores; e defender os interesses das galerias e demais comerciantes de arte, desenvolvendo estudos e propostas de aperfeiçoamento da legislação e políticas públicas aplicáveis.
               Entre outras medidas necessárias ao atingimento de suas finalidades, o estatuto da AGAB dispõe (art. 4º, II) que a associação deverá “promover o desenvolvimento de mecanismos para a catalogação de obras de arte e para a verificação técnico-científica da autenticidade de obras de arte, em associação com profissionais e instituições de reconhecida competência na área”.
Neste contexto, o estatuto social da AGAB prevê a eleição de uma Câmara Técnica, órgão de assessoramento técnico-cultural da associação, composto por associados com notória e reconhecida expertise em arte, e que tem como função, nos termos do estatuto, “auxiliar a solução de controvérsias relativas à autenticidade de obras de arte” (art. 42, IV).
        A AGAB, por meio da Câmara Técnica, vem acompanhando de perto a controvérsia a respeito da autenticidade da obra acima citada e, diante dos recentes desdobramentos, vem manifestar expressamente que não reconhece e não acata nenhuma conclusão em processos de certificação de autenticidade e autoria de obras atribuídas a Tarsila do Amaral que não tenham participação direta de Aracy Amaral, Vera d’Horta, Regina Teixeira de Barros, Maria Izabel Branco Ribeiro e Tarsilinha do Amaral, que formaram a equipe que realizou a ampla e detalhada pesquisa que resultou na publicação do Catálogo Raisonné da artista em 2008.

         Assim, a AGAB vem informar que não reconhece o laudo de autenticidade da obra “Paisagem 1925”, recentemente divulgado, assim como outros eventuais laudos de obras atualmente desconhecidas que venham a surgir no futuro, se a verificação de autenticidade não contar com a participação das especialistas acima citadas.


Atenciosamente,
AGAB – ASSOCIAÇÃO DAS GALERIAS DE ARTE DO BRASIL

André Nóbrega

Diretor Executivo

 


Associados:
Aloisio Cravo Cardoso | Arte e Leilões
André Nóbrega e Cacá Nobrega | Studio Nóbrega
Breno Krasilchik | A Ponte
Ernesto Gugu Steiner | Steiner Fine Arts
Gustavo de Castro Rebello Neto | Gustavo Rebello Arte
James Arthur Lobo Lisboa | Leilão de James Lisboa
Jones Paulo Bergamin | Bolsa de Arte
Joszef Peter Cohn, Flávio Cohn e Ulisses Cohn | Dan Galeria
Luiz Sève | Galeria Arte Ipanema
Max Perlingeiro e Max Morales Perlingeiro | Pinakotheke
Paulo Nazareth Kuczynski | Paulo Kuczynski Escritório de Arte
Paulo Rosenbaum e Rogério Pires | Fólio Galeria
Renato Magalhães Gouvêa | Magalhães Gôuvea Escritório de Arte
Thiago Gomide e Fabio Frayha | Gomide & Co.
Waldir Simões de Assis e Guilherme Simões de Assis | Simões de Assis

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